junho 26, 2008

Mostra Dohler | Loft NYC - Artistas

ROY FOX LICHTENSTEIN. Nova Iorque, 27 de outubro de 1923 — Nova Iorque, 29 de setembro de 1997. Foi um pintor estado-unidense identificado com a pop art.
Em sua obra, procurou valorizar os clichês das histórias em quadrinhos como forma de arte, colocando-se dentro de um movimento que tentou criticar a cultura de massa, tornando-a objeto da arte.
Seu interesse pelas histórias em quadrinhos como tema artístico começou provavelmente com uma pintura do camundongo Mickey, que realizou em 1960 para os filhos.
Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características das histórias em quadrinhos e dos anúncios comerciais, e reproduziu a mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou, por exemplo, uma técnica pontilhista para simular os pontos reticulados das historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.
Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstração.

ANDY WARHOL. Pittsburgh, 6 de Agosto de 1928 — Nova Iorque, 22 de Fevereiro de 1987. Foi um pintor e cineasta norte-americano, bem como a figura maior do movimento de pop art.
Nascido Andrew Warhola, filho de imigrantes do norte da Eslováquia, o pai emigrou para os Estados Unidos de forma a evitar ser recrutado pelo exército austro-húngaro, no fim da Primeira Guerra Mundial.
Nos anos sessenta, começou a pintar produtos americanos famosos, como latas da sopa Campbell's e Coca-Cola, ou ícones de popularidade, como Marilyn Monroe. É de sua autoria a expressão "um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama " ao comentar obras próprias baseadas em acidentes automobilísticos, em especial o de uma ambulância.
Em 1987 ele foi operado da vesícula biliar. A operação correu bem mas Andy Warhol morreu no dia seguinte. Ele era célebre há 35 anos. De fato, a sua conhecida frase, só se aplicará no futuro, quando a produção cultural for totalmente massificada e a arte será distribuída por meios de produção de massa.



ROBERT INDIANA. Nascido em New Castle/Indiana, dia 13 de setembro de 1928. Artista americano associado ao movimento da Pop Art.
Mudou-se para NY em 1954, quando juntou-se ao movimento Pop Art. Seu trabalho, mesclando desenhos imaginários e arte comercial gerou o que ele chamou mais tarde de “poemas esculturais”. Sua obra consiste geralmente de formas grandes , simples, imagens irônicas e especialmente números ou palavras curtas como: comer, abraço e amor.
Com um trabalho considerado teatral, depois do 11 de setembro Indiana produziu um trabalho reverenciando a Paz, exibido em New York, em 2004.
Seu trabalho mais conhecido é a escultura formada por letras gigantes que escrevem a palavra “Love”. Esta imagem primeiramente criada para um cartão de Natal para o Museu de Arte Moderna (MoMA) em 1964,virou selo de corrêio em 1973. Desde então, esculturas “Love” têm sido instaladas em diversas localidades dos Estados Unidos.


ALEXANDER CALDER. Lawton, Pensilvânia, 22 de julho de 1898 - New York, 11 de novembro de 1976. Foi um escultor e artista plástico estaduniense famoso por desenvolver seus móbiles.
Formou-se em engenharia e antes de se dedicar à escultura foi pintor e ilustrador. Em 1926, após visitar a Grã-Bretanha, fixou-se em Paris, onde conheceu surrealistas, dadaístas e os componentes do grupo De Stijl. Data dessa época sua amizade com Joan Miró. Construiu um circo em miniatura, com animais de madeira e arame. Os seus “espetáculos” eram assistidos por artistas e intelectuais.
De 1931 datam as suas primeiras construções abstratas, nitidamente influenciadas por Mondrian. Os primeiros móbiles são de 1932.
Em 1933 Calder voltou aos Estados Unidos. Em 1948 viajou à América do Sul e de novo em 1959. Nessa última ocasião, visitou o Brasil, onde expôs no Museu de Arte de São Paulo. Em 1950 foi à Escandinávia.
Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
Calder foi o primeiro a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o móbile. Nos últimos anos mantinha um estúdio em Saché, perto de Tours, e embora vivesse aí a maior parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut, comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de trabalhos e objetos feitos por ele – desde os andirons espiralados da lareira rústica até às bandeijas feitas com latas de azeite italiano.

Um comentário:

Anônimo disse...

ola pessoal da m2 ADOREI a versão pop art do pessoal do escritorio FANTASTICO como tudo que o Miguel faz !!!!!!!!