Além de expor as imagens, o evento que inicia amanhã (15/08) conta com a participação de grafiteiros do mundo todo, que as usam como tela para fazer uma síntese de pintura, fotografia, colagem e grafite expressando a paisagem cultural e econômica que desapareceu com o tempo.
Quando encontrei as antigas fotografias de Nova Iorque (que em menos de 15 anos já podem ser chamadas de muito antigas), confesso que e elas realmente me fizeram refletir.
É incrível como uma mesma geração consegue vivenciar o ontem e o hoje da cidade presenciando a metamorfose acelerada da paisagem urbana - Os espaços se modificam sem deixarem nenhum vestígio!
A sociedade vai transformando as construções, as ruas, os espaços, para que tudo acompanhe sua “evolução” e traga mais “qualidade” de vida para as pessoas.
No entanto as necessidades sem limites criadas por nós mesmos estão refletindo uma cidade fria, uma geração individualista, construções incompatíveis com a escala humana, ruas que priorizam as máquinas e espaços que já não transmitem um clima acolhedor e aconchegante.
Tudo vem girando em torno da busca pelo benefício próprio, sem medição de impactos, e o pior: tudo em nome do progresso!
Por: Marlucy e Thayse.
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